É preciso falar sobre roupas sem gênero para crianças ?
Rosa para elas, azul para eles? Não necessariamente. A questão de gênero já vem balançando o mundo da moda há algum tempo e agora é a vez da moda infantil. Com modelagens que podem ser usadas tanto por meninos quanto por meninas, marcas investem na ideia de fazer roupa para criança ser criança.
“A moda sem gênero chegou para romper barreiras, e quando tratamos de crianças, observar esse movimento da moda é ainda mais importante, pois é nesta idade que desenvolvemos nossa personalidade”, relata a psicóloga, Richelle Melo.
“O importante é se sentir bem, sem rotular uma peça de roupa pelo gênero. Como exemplo, cor rosa somente para as meninas e azul para os meninos. Uma camiseta unissex pode ter uma estampa interessante para qualquer pessoa e não existe necessidade em enquadrá-lo em um gênero ou outro, também. O desafio de se fazer uma moda sem gêneros é se desprender da ideia, inerente em nós, que as coisas têm que ser divididas e categorizadas”, finaliza.
Fotos: Ali Al Hajjar – Crianças: Agência de Modelos Infantil Max Fama
Com essa pegada, nasceu a Mini Mi Estúdio após a experiência maternal de 3 amigas que sentiram a necessidade de algo divertido, com qualidade e ao mesmo tempo básico para seus bebês sem que houvessem limitações ou estereótipos, dando mais liberdade no momento de escolher e vesti-los.
“Somos uma marca com ideia e cara minimalista, “ungendered” e atemporal. Amamos oferecer conforto, diversão e praticidade na hora de vestir bebês e crianças”, afirma a diretora de estilo, Adriana Farias.
A discussão sobre o tema ainda gera desconforto em muitas famílias, fruto da falta de informação, mas a Mini Mi Estúdio tem experimentado uma excelente aderência e aceitação, quebrando muitos paradigmas. Uma coisa é certa: a moda sem gênero chegou para ficar.
Fotos: Ali Al Hajjar
Crianças: Agência de Modelos Infantil Max Fama